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Construção civil de Araçatuba mantém o ritmo de crescimento de 2014

Avaliações negativas, perspectivas de estagnação e pessimismo em relação à economia brasileira não estão atingindo a construção civil, em Araçatuba. Ao contrário de outras regiões do país, nas quais o setor enfrenta desaquecimento desde meados do ano passado, no município o Sindicato das Indústrias da Construção Civil da Região Oeste do Estado de São Paulo (Sinduscon OESP) afirma que as construtoras estão mantendo o ritmo de crescimento recente. Prova disso é que as empresas associadas à entidade pretendem lançar, em Araçatuba, ao menos 26 empreendimentos neste ano. O número é 73,33% maior quando comparado com 2014. Já no mercado paulistano, por exemplo, o número de lançamentos tende a cair 10% em relação ao ano passado, segundo previsão do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi – SP).

“Essa previsão é uma prova de que, em Araçatuba, a demanda continua existindo”, analisa o presidente do Sinduscon OESP, Aurélio Luiz de Oliveira Júnior. Para o representante da entidade, a explicação está em aspectos diferenciados da conjuntura econômica local, que tornam menores as incertezas “Por muito tempo, a construção civil ficou reprimida em Araçatuba, o que fez com que o déficit habitacional fosse alto em todos os segmentos, do popular ao alto padrão. Mas do início da década para cá, houve um forte movimento das construtoras, que aplacou esse déficit e refletiu, inclusive, na realimentação do ciclo econômico local”, explica Oliveira Junior.

Ainda de acordo com o Sinduscon OESP, em Araçatuba é mínimo o estoque, que são unidades construídas e não comercializadas há mais de seis meses, o que é mais um indicativo que reafirma a condição de estabilidade do setor. Já na capital paulista, 2014 terminou com quase 27 mil imóveis novos em estoque, nas estimativas do Secovi – SP. No caso de Araçatuba, o baixo estoque mina os planos de quem quer comprar um imóvel, mas aguarda os preços caírem. “As construtoras não têm espaço para diminuir seus custos, uma vez que o mercado araçatubense, sempre muito conservador, segurou as altas dos preços, que em outras praças tiveram um aumento muito alto, tendo hoje margem para recuar”, analisa o empresário e diretor do Sinduscon OESP, Reinaldo Roberto Dainez. “Como aqui não há cenário adverso para a construção civil, não adianta acreditar em queda de preços, pois isso não deve ocorrer”, finaliza.

Análise de investidor

Para a VBI Real Estate, gestora de fundos de private equity imobiliários com sede em São Paulo, de forma geral, não há clima de fim de festa para a construção civil no Brasil. “Não tivemos bolha nem estamos numa quebradeira”, comenta Rodrigo Abbud, sócio-diretor da gestora, para quem a situação é de ajustes e também de oportunidades. A VBI acaba de iniciar captações nos EUA e na Europa para montar seu segundo fundo destinado à compra de empreendimentos residenciais.

Em se tratando de Araçatuba, Dainez também destaca a inexistência de bolha na construção civil. “Isso, portanto, (a bolha) não assusta o mercado local, e, além disso, temos que analisar que esse cenário positivo não é uma situação exclusiva de Araçatuba. Em outras regiões do país também houve aquecimento da construção civil, com mais lançamentos neste ano, como Porto Alegre e Recife”, finaliza.

“Falar em bolha imobiliária em um mercado de preços enxutos como o araçatubense, quando comparado com outras praças, é total desconhecimento de causa, e tangencia apostar na ignorância do investidor”, conclui Dainez.

O Sindicato

O Sinduscon OESP foi fundado em 1991, abrange os 42 municípios da região administrativa de Araçatuba, e possui atualmente cerca de 30 associados, dentre empresas de obras residenciais, comerciais, industriais, habitação popular, obras públicas e privadas. As principais atribuições do sindicato são assessorar os associados em suas necessidades técnicas e operacionais de construção civil, assim como representa-los coletivamente em situações administrativas, legislativas e jurídicas, e também emitir e divulgar pareceres sobre projetos de qualquer natureza, que digam respeito, direta ou indiretamente, aos seus interesses.


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