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(17/01) Com expansão da tecnologia 5G, mercado corporativo de telecom projeta crescimento robusto em 2024

Araçatuba, 17/01/2024 – Empresas regionais de telecomunicações estão de olho no espaço deixado por grandes operadoras de telefonia móvel e dados que fornecem soluções corporativas, principalmente em municípios menores. É o caso da organização de Araçatuba (SP) dirigida pelo especialista em tecnologia da informação (TI) e telecom, Eder Castanheiro. “As grandes operadoras não entregam soluções personalizadas. O que elas buscam é aumentar a capilaridade da rede de celulares. Acontece que o empresário que a contrata quer ferramentas que resolvam a sua demanda por tecnologia”, explica.

 

Navegando na ampliação da tecnologia 5G e expectativas de crescimento do mercado de telecom neste ano, a estratégia de Castanheiro é prover soluções específicas para o mercado corporativo de telecomunicações, aproveitando o descontentamento de parte da clientela das grandes operadoras. “Nós queremos agregar redes locais com ganhos de infraestrutura para os nossos clientes levando em conta desenvolvimento de tecnologias com a chegada de redes 5G e de dispositivos de IOT (Internet of Things – Internet das Coisas).

 

O Brasil fechou 2023 com 3.079 municípios devidamente liberados do ponto de vista legal com acesso à faixa de 3,5 GHz do 5G, de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Com isso, aproximadamente 81% da população brasileira está adequada juridicamente e liberada para cobertura pela tecnologia – equivalente a 172 milhões de habitantes. Este processo de expansão, possibilita que as operadoras, detentoras dos lotes adquiridos, instalem estações de quinta geração nas cidades beneficiadas.

 

Somado a isto, informações de telecom nacional chamam a atenção. A receita total do mercado brasileiro de telecomunicações, que engloba os serviços de dados e voz fixos e móveis, além de pay TV, foi de US$ 36,8 bilhões em 2022. O resultado é 2,4% maior do que o do ano anterior e teve como um dos principais destaques a contratação de acessos de internet pelos segmentos B2C e B2B, que cresceu cerca de 10%.

 

Para 2023 – os dados estão sendo equalizados –, a expectativa é que o setor de serviços de telecom, como um todo, fature ainda mais, crescendo 3,5% frente a 2022. Os dados fazem parte do estudo “IDC Telecom Service Database Tracker”, da IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações.

 

Mercado impulsionado

 

De acordo com Castanheiro, em especial no mercado corporativo, é identificado um movimento de migração dos acessos e redes com tecnologias antigas para acessos dedicados de internet. Entre 2022 e 2027, estima-se um crescimento composto em receita de internet na ordem de 5%, considerando B2B (empresa para empresa) e B2C (empresa para consumidor final).

 

Com relação aos dados móveis, em 2022, o aumento foi da ordem de 7% em comparação a 2021, resultado impulsionado, principalmente, pelo setor empresarial, que apresentou crescimento pouco maior que 9%. O 5G já é uma realidade e será usado em escala, nos próximos anos, especialmente na manufatura, utilities, recursos e no agro.

 

Sobre as receitas da telefonia fixa, que vinham caindo vertiginosamente nos últimos anos, a IDC observa a adoção e a migração da telefonia tradicional para modelos de PABX virtuais ou em cloud (nuvem), bem como a integração com soluções de comunicações unificadas.

 

Para este ano, a consultoria prevê um crescimento total do mercado de serviços de telecom no Brasil superior a 3,5%. O resultado será impulsionado pela maior adoção do 5G em use cases das verticais de manufatura, utilities, recursos e agro, bem como no aumento das receitas e conexões referentes exclusivamente à internet.

 

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