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(16/10) Engenharia e medicina se unem no cuidado com as mulheres

As ações para engajamento e promoção da equidade de gênero entre as profissões da área tecnológica são amplamente trabalhadas no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP), que tem, entre as suas iniciativas, o Programa Mulher. E, no mês da campanha Outubro Rosa, o foco é o papel das Engenharias no cuidado com a saúde feminina.


O câncer de mama está entre os principais tipos da doença em todo o mundo. No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), até 2021, o risco estimado de acometimento era superior a 60 casos a cada 100 mil brasileiras. Por isso, a engenharia, atrelada à medicina, é fundamental para o desenvolvimento de soluções que resultem em tratamentos menos invasivos e mais eficazes, além de recursos que contribuam com a prevenção primordial para um diagnóstico precoce.

“Nosso papel como comitê do Crea-SP é acompanhar a evolução social para garantir a entrega de soluções que a área tecnológica possa trazer como benefício para a sociedade. Por isso, estamos sempre atentos a temas pertinentes à mulher, como o câncer de mama, por exemplo, que, nos últimos anos, tem se beneficiado com tratamentos cada vez mais assertivos”, comenta a coordenadora do Comitê Gestor do Programa Mulher, Eng. Civ. Poliana Siqueira.

No mês de outubro do ano passado, abordamos a conscientização sobre a saúde feminina em uma live. No mesmo ano, lançarmos uma cartilha sobre o Programa Mulher com um panorama da participação das mulheres nas Engenharias, entre outros trabalhos e ações desenvolvidas”, finaliza Poliana.

Testes de sangue para identificação de células cancerígenas em estágios iniciais, softwares que tornam a mamografia mais confortável, processamento digital de imagens e utilização da robótica em cirurgias, por exemplo, são alguns dos avanços que resultaram da integração da medicina com a engenharia. Outro fator é a própria manutenção dos equipamentos, como mamógrafo, desfibrilador, monitor cardíaco, ultrassom e bisturi elétrico, o que garante mais segurança e contribui para o bem-estar de pacientes.

Por mais mulheres neste mercado

Apesar de somarem cerca de 210 mil do total de profissionais registrados nas áreas abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, as mulheres ainda correspondem a apenas 15% deste contingente. Diante disso, o Crea-SP, por meio do Programa Mulher, realiza uma série de ações para a promoção da equidade de gênero entre as profissões da área tecnológica com o apoio do comitê gestor.

A cartilha, lançada em 2021, descreve a presença das mulheres no ecossistema das engenharias e quais os desafios do Conselho para alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de número 5 (Igualdade de Gênero). Neste ano, um encontro especial do Dia Internacional das Mulheres na Engenharia engajou profissionais de todo o estado de São Paulo na causa, além das visitas às uniões de entidades de classe que seguem disseminando práticas inclusivas.

Quem tiver interesse em saber mais das iniciativas, pode entrar em contato com o grupo pelo site www.creasp.org.br/programamulher. “O comitê existe para isso. Estamos aqui para ouvir e acolher”, conclui a coordenadora.

Mulheres na AEAN

Na AEAN (Associação dos Engenheiros e Arquitetos da Alta Noroeste) pouco mais de 18% dos associados são mulheres. Duas delas fazem parte da diretoria da entidade. A engenheira Gisele Sartori Bracale é 1ª diretora-financeira (tendo sido a primeira presidente da AEAN de 2013 a 2018), e Adriana Aparecida Coelho Zavanelli, 1ª diretora social. De acordo com elas, a entidade entende ter a capacidade de influenciar políticas, práticas e atitudes entre os seus associados.

Para a AEAN a promoção da saúde feminina é essencial para garantir que as mulheres tenham acesso a cuidados médicos adequados e possam viver vidas saudáveis e produtivas. Entidades classistas podem desempenhar um papel fundamental na conscientização sobre questões de saúde feminina, na defesa de políticas de saúde voltadas para as mulheres e na garantia de que suas integrantes tenham acesso a informações e recursos necessários para cuidar de sua saúde.
 

Gisele destaca que promover a equidade de gênero significa garantir que mulheres sejam representadas de forma justa e tenham oportunidades iguais em todas as esferas da sociedade. “Isso é fundamental para criar ambientes de trabalho mais inclusivos, em que todas as vozes são ouvidas, e onde mulheres podem alcançar o seu pleno potencial profissional”, comenta.

Já Adriana ressalta que organizações classistas estão cada vez mais focadas em sua responsabilidade social corporativa. “Promover a igualdade de gênero e apoiar o cuidado com a saúde feminina é uma parte importante dessa responsabilidade, demonstrando o compromisso com valores éticos e a promoção do bem-estar de todos os membros da sociedade.”

O engajamento ativo das entidades classistas, como a AEAN, na promoção da equidade de gênero e na saúde feminina pode ajudar a empoderar as mulheres, garantindo que elas tenham a confiança e o apoio necessários para avançar nas suas carreiras e cuidar da sua saúde de maneira proativa.
 

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