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(14/10) Crianças autistas participam de piquenique no Parque da Fazenda
Cerca de 25 crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) participaram de um piquenique neste sábado (14), no Parque da Fazenda, em Araçatuba (SP). A maioria é atendida no Centro Especializado em Reabilitação (CER IV) Ritinha Prates, sendo outra parte, em um consultório particular da cidade.

No período da manhã, o grupo e seus familiares participaram de atividades recreativas no gramado e no playground da área que fica junto à sede da Secretária Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade. Uma das ações mais procuradas pelas crianças foram   pintura facial, brincadeiras de futebol, bolinha de sabao e cabo de guerra. O evento foi regado a salgados, doces, bolos, sorvetes e refrigerantes, entre outras guloseimas. As atividades foram monitoradas por uma equipe de profissionais do CER IV, assim como do consultório, com psicólogas, fonoaudióloga e terapeuta ocupacional.

De acordo as idealizadoras do piquenique, fonoaudiologa Patrícia Alves e psicóloga Jaciara Ludolf, o objetivo foi promover a socialização das crianças autistas. "Ações como esta são importantes pois ajudam crianças atípicas a desenvolver habilidades sociais, como comunicação, empatia e interação com os outros, o que é essencial para o seu bem-estar emocional", comentou Jaciara.

A dona de casa Gisele da Silva Bolaiani Neves, participou com o filho Abner, de 4 anos, e elogiou a iniciativa. "Amei. É muito bom para o Abner estar com outras crianças. Essa interação oferece oportunidades de aprendizado valiosas, em que as crianças podem aprender umas com as outras. E também é ótimo para mim, pois posso trocar experiências com outras mães", comentou. 

Mãe das gêmeas Paula e Paola, de 6 anos, a dona de casa Simone dos Santos destacou que o piquenique contribui para a redução do isolamento das filhas. "A socialização ajuda a reduzir o isolamento que muitas vezes é associado ao autismo, permitindo que as crianças se conectem com outras e se sintam parte de um grupo. As milhas filhas quase não saem de casa e aqui elas se divertiram demais."

Aceitação e inclusão foram os pontos ressaltados pela diarista Thayná de Assis Augusto Silva, mãe da Ana Laura, de 4 anos. "Proporcionar a socialização contribui para a conscientização sobre o autismo e possibilita a aceitação e a inclusão de crianças autistas na sociedade. A minha filha adorou, e correu como nunca pelo gramado. Foi um momento inesquecível", concluiu Thayná.
 

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