Seja bem-vindo.

Releases
(03/03) Mulheres ocupam no Brasil 37% dos cargos de liderança

Araçatuba, 03/03/2023 – A desigualdade de gênero ainda é um problema social relevante no Brasil, sendo que a questão está presente também no mundo corporativo. Mas, ao longo do tempo, dados objetivos que demonstram a evolução na ocupação de vagas no mercado de trabalho por parte das mulheres. Desde as primeiras normas brasileiras de proteção ao trabalho delas, que surgiram na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1943, passando pela inserção na política, na década de 1970, elas atualmente ascendem nas empresas, chegando a cargos de liderança.


De acordo com pesquisa realizada na última edição da International Business Report (IBR) — Women in Business 2019 –, no Brasil, o percentual de empresas com pelo menos uma mulher em cargos de liderança foi de 93% em 2019, sendo uma grande evolução em relação aos 61% em 2018. Já levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicado em 2021, apontou que 63% dos cargos gerenciais são ocupados por homens, e 37%, por mulheres.

Em algumas empresas esses percentuais são significativamente maiores. É o caso da Polo Energia, empresa que desenvolve projetos e instala sistemas fotovoltaicos sediada em Araçatuba (SP), e com unidades em São José do Rio Preto e Sorocaba (SP), Curitiba e Umuarama (PR).

A organização conta com 42 profissionais, somadas todas as unidades, sendo que cinco ocupam cargos de liderança, e três são mulheres. “As três conquistaram as suas posições por competência e merecimento. São ótimas profissionais e estão contribuindo de modo eficaz para que a empresa atinja as suas metas”, diz o CEO Francis Polo.

Uma delas é a Head de Operações da sede da empresa, Yasmin Rosa. Grosso modo, ela é a “cabeça” de toda a operação, sendo a responsável por fazer a organização alcançar os seus objetivos financeiros. Para a executiva, um fator contribuinte para o cenário atual do quadro de pessoal de liderança da Polo são os diversos atributos humanos e técnicas que favorecem as mulheres em relação a enxergar um panorama geral da organização. Essas características também contribuem na administração e na tomada de decisões corporativas.

“Nós, mulheres, conseguimos ver o todo, equilibrar, raciocinar e pensar pela intuição. Isso faz com que sejamos efetivas ao motivar, engajar e desenvolver os nossos colaboradores. Como consequência, construímos ambientes corporativos mais positivos e leves, tornando as funções e colaboradores da organização mais coesos com seus perfis comportamentais”, explica Yasmin.

Qualificação

Embora a pesquisa “Indicadores sociais das mulheres no Brasil”, do IBGE, indique que as mulheres recebem até 38,1% menos que os homens ocupando as mesmas funções, isso não ocorre na Polo. Prova disso é a diretora de Operações de Araçatuba, Rachel Moreira. Ela, que recebe a mesma remuneração dos colegas homens na mesma posição, conta que percorreu um longo caminho para conquistar o seu espaço no mercado de trabalho.

Antes de chegar à Polo, a executiva passou por empresas em São Paulo, São José do Rio Preto e Birigui, sempre almejando um ambiente mais equilibrado e harmônico, com mais espaço para líderes e liderados construírem uma empresa de sucesso. “Dou   muita importância para oportunidades de crescimento. E sempre me qualifiquei para conseguir ocupar os mesmos cargos dos homens. Não se trata de disputa, mas de consciência do meu potencial e da realidade do mercado de trabalho”, comenta Rachel.

Ainda são grandes os desafios das mulheres nos cargos de liderança, mas os exemplos de Yasmin e Rachel demonstram que essa representatividade é fundamental para que outras mulheres se sintam incentivadas a buscar o crescimento na carreira.

Página Anterior
 

Melhor Notícia Comunicação - Todos Direitos Reservados

Twitter
Facebook
Youtube
FlickR