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(11/02) Fibra da bananeira é matéria-prima de curso de artesanato em Buritama
Vinte produtores rurais de Buritama (SP) participaram do curso Artesanato em Bananeira – Utilitários e Decorativos promovido pelo SIRAN, em parceria com o Senar-SP (Serviços Nacional de Aprendizagem Rural do Estado de São Paulo), com apoio da Prefeitura de Buritama. Com 40 horas/aula de duração divididas em cinco dias, a ação foi realizada no Centro Comunitário da cidade. A instrutora Maria de Fátima Padoan ensinou técnicas artesanais para confecção de artefatos utilitários e decorativos utilizando como matéria-prima a fibra, folhas e palhas de bananeira.

Dentre as técnicas compartilhadas estão o trançado, o entrelaçado, o fio cochado, a tecelagem, a modelagem e o revestimento. A técnica do trançado consiste em tramar a fibra de bananeira, produzindo peças variadas. A do entrelaçado consiste em tramar as fibras externas do pseudocaule, produzindo peças mais firmes como cestos e bolsas. A técnica do fio cochado consiste em torcer dois ou mais filés ou fitas para a produção de caixas, cachepôs etc. A tecelagem consiste em tecer as fibras para a confecção de tapetes, almofadas etc. No revestimento as folhas e palhas são utilizadas para cobrir e decorar qualquer objeto.

“No curso também passamos informações sobre o preparo do local, a coleta e o preparo da matéria-prima, seu tratamento, execução das técnicas e acabamento, além de noções de comercialização”, comenta Maria de Fátima. A instrutora também destaca que as peças artesanais possuem diversos elementos de arte. Ao ser confeccionado, cada novo objeto é recriado, dependendo das condições do material a trabalhar e dos instrumentos empregados. Cada nova forma surge como recriação, com o toque pessoal do artesão.

Artesanato no campo

O Senar-SP ressalta que, no meio rural, a atividade artesanal faz parte do cotidiano das pessoas. São confeccionados artefatos de utilidade doméstica e/ou para a lida rural, ou ainda objetos para decoração, utilizando, muitas vezes, matéria-prima obtida na natureza. O artesanato rural proporciona renda extra no orçamento familiar do homem do campo. É desenvolvido de forma sustentável, com vistas à preservação ambiental, e permite a difusão cultural.

Com o advento da atividade de Turismo Rural, o artesanato rural ganhou destaque na confecção de peças, promovendo a cultura e a tradição locais.

Os interessados em participar das ações do SIRAN e do Senar-SP devem ligar ou enviar WhatsApp para a entidade, no telefone (18) 3607-7826 ou no celular (18) 98826-5100, e falar com Carlos Belluzzo ou Priscila Turello.
 
O SIRAN
 
Criado em 25 de outubro de 1942, o SIRAN é fruto do pioneirismo dos produtores rurais, responsáveis direto pelo desenvolvimento da cidade e que tinham uma visão do futuro. Inicialmente, o grupo formou a Associação de Invernistas e Criadores da Alta Noroeste, com a finalidade de constituir uma sociedade para a defesa dos interesses da classe, tendo sido então escolhida, por aclamação, a diretoria liderada por Carlos Soares de Castro. De lá para cá, o sindicato vem desenvolvendo um trabalho de união entre os produtores rurais, somando esforços para defender a classe produtiva.
 
Atualmente, o SIRAN representa produtores de Araçatuba, Santo Antônio do Aracanguá, Guararapes, Nova Luzitânia, Gabriel Monteiro, Gastão Vidigal e Rubiácea. A entidade é uma referência na prestação de serviços para a classe produtiva rural, quer seja na área de assessoria e orientação, bem como de representatividade na luta dos interesses de seus associados.
 

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