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(12/09) Setor de automação residencial projeta crescimento superior a 20% neste ano
A automação residencial ou criação de smart home já faz parte da realidade de muitos países desenvolvidos e está em ampla expansão no Brasil. A previsão do IDC Brasil (instituto subsidiário da International Data Group, empresa líder em tecnologia, pesquisa e eventos) é que o volume de negócios neste ano supere a marca de US$ 291 milhões, com crescimento de 21% na comparação com 2020.

E o ritmo deve ser mantido nos próximos anos, segundo a Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial (Aureside). Levantamento da entidade mostra que o uso de dispositivos para “casas inteligentes” deve crescer 20% pelo menos até 2023. Atualmente, no país, 300 mil lares nacionais contam com essa tecnologia, de acordo com a organização.

O empresário araçatubense da construção civil, especialista em automação residencial, Emerson Calvoso, afirma que alguns fatores relevantes, como a chegada dos assistentes de voz em português e a introdução de produtos mais simples e baratos, ainda assim conectados e com aplicativos disponíveis, tornaram a automação residencial mais conhecida e até já presente no dia a dia de uma faixa muito mais ampla da população brasileira.

“O esforço das empresas em buscar a simplificação dos sistemas para que qualquer pessoa consiga usar com facilidade também está fazendo com que esse mercado cresça rapidamente. Estou falando de sensores e temporizadores, com os quais é possível controlar luzes e aparelhos eletrônicos em geral, usando smartphones ou até mesmo a voz para fazer as ações”, ressalta Calvoso.

Crescimento na pandemia

A lei que promove incentivos e benefícios tributários à chamada Internet das Coisas, em vigor desde 1º de janeiro deste ano, é uma das razões para esse crescimento. Dados, tanto do IDC quanto da Aureside, também apontam que o setor de automação residencial teve um aumento durante a pandemia da Covid-19. “O fato de os brasileiros estarem passando mais tempo dentro de casa pode ter impulsionado o interesse por tornar as residências mais inteligentes”, avalia o especialista. 

Calvoso destaca vários benefícios da automação residencial, como segurança, conforto e praticidade, sendo uma nova vertente da engenharia civil em que a tecnologia é utilizada para facilitar diversas tarefas diárias tornando-as automáticas. “Esse crescimento no interesse por dispositivos de automação se deve à procura de investidores, pessoas físicas e jurídicas por projetos elétricos e de automação com o objetivo de aumentar o conforto de suas instalações”, diz.

Quando automatizar

O projeto de automação pode ser feito de duas maneiras, sendo uma delas a incorporação de aparelhos necessários na casa durante a construção. A outra é converter uma casa já construída, quando são instaladas câmeras, lâmpadas especiais, áudio e vídeo, projetores etc.

As possibilidades, lembra Calvoso, vão da geladeira programada para avisar quando alguns itens de consumo rotineiro estão acabando, sensores de temperatura que acompanham o cotidiano dos moradores para economizar energia quando não tem ninguém em casa, cafeteiras que deixam o café pronto na hora certa, até fechaduras, câmeras e aspirador de pó controlados à distância.

A sustentabilidade é ponto chave das novas tecnologias do lar high tech. “São inovações, como automação para economia de luz, cortinas que abaixam para manter a temperatura amena e reduzir gastos com ar-condicionado e sistemas modernos de energia solar e de irrigação, por exemplo”, completa o empresário.
 

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