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ARTIGO: O Agronegócio em 2013
Dois mil e doze não foi um ano ruim para o produtor rural. Também não foi de todo bom, com preços abaixo do esperado, altos custos de produção, e clima nem sempre favorável. Podemos dizer que foi sim um período difícil, principalmente devido à crise econômica global e aos consequentes reflexos no mercado interno, que provocaram a retração de demanda. Mas não é exagero dizer que o agronegócio, mais uma vez, foi o destaque da economia brasileira. Essa opinião é compartilhada por especialistas, consultores e executivos de grandes empresas. Todos também concordam que há motivos para acreditar que 2013 será um ano promissor.
 
Há otimismo em relação a uma safra recorde. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o faturamento bruto da agricultura atingirá R$ 225,3 bilhões, com expansão de 12,3% em comparação com 2011. Além disso, o IBGE destaca que a área cultivada no Brasil cresceu mais de 4% e chega a 68 milhões de hectares. Entre os produtos que mais se destacaram no aumento do valor da produção, estão a soja, a cana-de-açúcar e o milho.
 
Para a CNA, os bons números para 2013 são impulsionados, por exemplo, pela safra recorde de grãos, que pode passar de 180 milhões de toneladas. A entidade estima também um crescimento de 5,5% para as exportações brasileiras em 2013. A previsão leva em conta fatores como o aumento do consumo de alimentos principalmente de países asiáticos como a China.
 
A notícia é boa para o país e pode ser melhor ainda para a região de Araçatuba. Isso porque representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Agência Internacional de Promoção e Defesa da Economia Social (AIPDES) estiveram aqui e deixaram aberta a possibilidade interessante de os produtores rurais da região estabelecerem cooperativismo e negócios no ramo de compra e venda de grãos para a China. 
 
Mas alguns setores podem enfrentar problemas. A CNA prevê queda no ritmo da bovinocultura, principalmente a leiteira. Não é motivo para desanimar. É preciso acreditar e, principalmente, trabalhar pela recuperação do mercado interno. Só assim estaremos preparados para colher oportunidades. Não podemos esquecer que o desenvolvimento do agronegócio, independentemente do produto e de sua dimensão, deve ocorrer de forma sustentável, a partir de cursos, técnicas que não degradem e ainda preservem o meio ambiente.
 
Obviamente que a conjuntura econômica tem importante impacto no resultado da produção, mas se o agricultor ou criador fizer sua parte, estabelecendo boas parcerias, não perdendo prazos, participando de debates e decisões, buscando formas mais criativas e modernas de produzir, estaremos a meio caminho do sucesso. Em linhas gerais, o cenário para os próximos três anos é favorável ao agronegócio brasileiro, o que inclui nossa região onde há cana-de-açúcar, gado de corte, gado leiteiro, soja, milho, tomate, amendoim, frutas etc. Há espaço e necessidade de crescermos, com todas essas culturas e muitas outras, fortalecendo o agronegócio e a economia regional.

Luiz Antônio Pereira de Morais
Presidente do Sindicato Rural da Alta Noroeste (SIR

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