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(08/01) 2021 com vacina e exame
De 193 países internacionalmente reconhecidos, com territórios, governos e relações econômicas consolidadas, mais de 40 já estão vacinando contra a Covid-19. São pelo menos 4,8 milhões de pessoas no mundo que receberam a primeira dose de uma das vacinas. No Reino Unido, a segunda dose da Pfizer começou a ser aplicada. Infelizmente, o Brasil ainda não tem uma data prevista para começar a nossa imunização. É certo que ela virá. Deus queira que isso ocorra o mais rapidamente possível.

De forma geral, a expectativa é que as vacinas apresentem tanto uma redução da transmissão do vírus entre as pessoas quanto um bloqueio ao desenvolvimento dos sintomas por quem for infectado. É preciso destacar que, independentemente da eficácia de cada produto, isso tende a resultar em uma drástica redução da propagação da pandemia. Mas nenhuma vacina acabará com a pandemia da noite para o dia. O processo leva tempo.

É extremamente importante destacar que não pode haver afrouxamento dos protocolos de biossegurança, muito menos em diminuição dos exames para o diagnóstico da doença. No caso dos testes, trata-se de uma importante ferramenta tanto para o monitoramento da Covid-19 na comunidade quanto para o auxílio do tratamento da pessoa infectada. Testar maciçamente a população é a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) para enfrentar a disseminação do vírus Sars-CoV-2. Para a entidade, a realização em larga escala de exames, combinada com o isolamento social, é o caminho ideal para proteger a população.

Faço questão de tocar na mesma tecla: do ponto de vista individual, a resposta para o paciente é agilizada, auxiliando no isolamento e no tratamento de quem estiver infectado. Para evitar lotação sem necessidade nos hospitais e até mesmo o contágio pela doença, é indicado que aqueles pacientes que estejam com sintomas leves, façam o teste, e se tratem em casa, seguindo todas as recomendações de isolamento passadas pelos órgãos de saúde, assim como as orientações médicas.

O cidadão sabe da importância do exame. Tanto é assim que, de acordo com a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), a procura de testes de Covid-19 do tipo RT-PCR na rede particular do Brasil cresceu 35% no último mês. Segundo os especialistas, a procura é alta por causa do avanço dos casos e das festas de fim de ano, mas eles afirmam que os testes não garantem imunidade e resultados negativos podem passar falsa sensação de segurança. O aumento é relativo ao número de testes feitos entre 25 de novembro e 25 de dezembro.

Que a primeira e demais vacinas estejam disponíveis o mais rapidamente possível, que todos sejam vacinados, que os exames continuem sendo feitos, que vençamos esta pandemia e a vida volte ao normal. Amém!

*Marcos Roberto Marcos Roberto Ferrari Machado é bioquímico e diretor de laboratório em Araçatuba

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