Seja bem-vindo.

Releases
(05/08) Comércio e responsabilidade
Este ano já se tornou um marco na história da humanidade. A pandemia da Covid-19 atropelou sonhos, subverteu expectativas e colocou empregadores, trabalhadores e governos contra as cordas, como um lutador acuado. Desde o dia 11 março, a cada dia, a cada hora, um novo golpe. E ninguém tem uma fórmula ou varinha mágica que faça resolver os problemas causados pelo novo coronavírus.

Em Araçatuba, como em todo o Brasil, como em todo o planeta, estabeleceu-se a discussão entre salvar vidas e salvar empresas, e, consequentemente, empregos (típica pendenga em que ambos os lados têm razão). Entre gritos, desesperos e lágrimas, cada um está aprendendo e lidando como consegue com a situação.

O que não deve ocorrer é cair no discurso fácil de colocar polarizar o tema entre duas questões que são complementares, que fazem parte de um mesmo processo, dividindo a sociedade de uma forma infantil entre bandidos e mocinhos. Ninguém é a favor da morte das pessoas, nem ao fechamento de lojas e indústrias. Todos querem é encontrar um meio termo entre prevenção e continuidade dos trabalhos.

Nesta discussão, é necessário que todos possam exercer o bom senso. As medidas de flexibilização são controversas mesmo entre especialistas. Por um lado, a crise econômica leva a uma reabertura, por outro, há ainda, no país, um crescimento do número de casos e de mortes por Covid-19.

Mas, existem caminhos seguros para que vidas sejam salvas e os empreendedores possam voltar a fazer a roda da economia girar. Estamos falando da possibilidade de abertura das plantas industriais e das lojas com absoluto e rigoroso respeito a todos os protocolos de saúde, como uso de álcool em gel, máscaras e distanciamento.

São atitudes que já passaram a fazer parte do cotidiano das pessoas, de simples aplicação e fiscalização. Por meio delas, já estamos vendo ser possível a reabertura parcial do comércio, funcionamento dos setores considerados essenciais e até o retorno de competições esportivas.

O vírus continua circulando e não se pode descuidar até que ao menos uma vacina seja produzida e disponibilizada. Se cada pessoa fizer a sua parte, é possível restabelecer o cotidiano da vida produtiva. Depende de cada um ter responsabilidade consigo e com  o próximo. Assim, ganharemos todos, com a preservação da saúde, dos empregos, e, por fim, da vida.

*César Braga é empresário no comércio de Araçatuba (SP)

Página Anterior
 

Melhor Notícia Comunicação - Todos Direitos Reservados

Facebook
FlickR
Youtube
Twitter