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(01/08) A construção civil gera empregos e inova
A crise econômica causada pela pandemia da Covid-19 teve impacto menos agressivo do que o esperado no mercado de trabalho de Araçatuba. Dados do Observatório da Economia Regional da FAC-FEA (Fundação Educacional de Araçatuba), indicam, por exemplo, que o desempenho nas contratações no setor da construção civil no período de janeiro a junho deste ano, que teve mais contratações do que demissões, foi um fator positivo.

Na primeira metade de 2020, o setor criou 88 vagas, uma consequência de 740 contratações e 652 dispensas de trabalhadores. A boa performance da construção civil pode ser explicada, ao menos em parte, pela Selic baixa, ou seja, pelo crédito mais barato. Com isso, os recursos injetados na economia local deram fôlego a construtoras que vinham passando por adversidades nos anos anteriores.

Podemos afirmar que a revolução digital impactou diretamente todas as etapas da construção civil, das obras à venda de imóveis, e que isso influenciou positivamente o setor no sentido de manter bom ritmo de crescimento e contratações. As empresas estão cada vez mais modernas ao adotar processos com inteligência artificial, automação e criação de base de dados digital, pois têm investido em TI (Tecnologia da Informação) para que o cliente tenha acesso às parcelas, assim como a todo avanço físico na construção do seu imóvel.

Estudo realizado pela multinacional Deloitte, em parceria com a Terracotta Ventures, empresa especializada em investimentos em construtechs (startups que produzem soluções tecnológicas para a cadeia produtiva da construção civil), apontou que 53% das grandes empresas do ramo de construção civil e mercado imobiliário apostam em startups como elemento chave de inovação em suas corporações.

No estudo foram ouvidas 214 corporações, além de 29 startups do ramo, e questionados empresários sobre como eles promovem inovação em seus negócios. No segmento das corporações, 28% disseram investir diretamente em startups e outros 25% afirmaram que apostam em tecnologias piloto, desenvolvidas em parceria com esse tipo de empresa.

O mercado brasileiro deve fechar o ano com mais de 800 construtechs estabelecidas, um crescimento notável perto das 250 mapeadas em 2017, primeiro ano em que a Terracotta Ventures realizou um levantamento do número de startups desta área. A tecnologia aliada à boa gestão na construção civil tende a fazer que os próximos meses e anos sejam ainda mais positivos. É preciso inovar para buscar o crescimento.

*Aurélio Luiz de Oliveira Júnior é presidente do Sinduscon OESP (Sindicato das Indústrias da Construção Civil da Região Oeste do Estado de São Paulo)

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