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(21/07) Uma dívida infinita
Por todos os cantos do Brasil, um exército composto por profissionais de saúde luta diariamente, há mais de quatro meses, para salvar vidas impactadas pela Covid-19. O país conta, atualmente, com 6 milhões de pessoas inscritas nos conselhos das respectivas profissões: biólogos, biomédicos, cirurgiões dentistas, enfermeiros, farmacêuticos, bioquímicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, nutricionistas, psicólogos e psicanalistas, além de agentes das áreas de biomedicina e terapia ocupacional, auxiliares e assistentes. São seres humanos que certamente sentem medo de contrair a doença, mas colocam cima desse sentimento, um grande sentimento de responsabilidade social e de compromisso público. 

A pandemia do novo coronavírus lembrou ao mundo a importância de sempre destes homens e mulheres dedicados, que se entregam pelo seu semelhante. Na linha de frente contra esta grave da doença, estes agentes têm sido incansáveis em meio a rotinas estressantes. Nas últimas semanas, eles viram as suas rotinas mudar drasticamente e reforçaram certezas que aprenderam nos bancos de seus cursos: o trabalho em equipe, o acolhimento às pessoas e a atuação na prevenção são fatores cruciais em um momento de crise. Eles entendem o sofrimento do outro e são capazes de ajudá-lo, superando as adversidades e fazendo a diferença.

O papel desses profissionais é árduo e desafiador diante de cenários que podem ser comparados aos de guerra. E essa entrega tem o seu preço. Segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, divulgados ainda em meados do mês passado, o Brasil registrou 83.118 profissionais infectados e 169 mortes entre trabalhadores dessa área.

Tendo em vista o árduo trabalho desenvolvido por eles, cabe a cada um de nós, que somos de outros setores de atuação profissional, fazer a sua nossa para que a normalidade seja restaurada com a máxima urgência. Neste momento é fundamental ter empatia com os grupos de risco e com os trabalhadores da saúde.

Faço questão de ressaltar uma informação básica, que por vezes, perde-se no dia a dia: os profissionais da saúde são, por sua atuação, importantíssimos para assegurar a manutenção da saúde de um povo, de todos os povos. Mais do que nunca, neste momento de enorme desafio, merecem todo o reconhecimento pela inquestionável relevância de suas profissões. E porque não somos eternos, a nossa gratidão se acaba conosco, mas certamente enquanto estivermos neste plano, ela será sem tamanho, portanto, infinita a todos eles. A cada profissional de saúde, faço questão de deixar registrada a minha gratidão. Muito obrigado, por tudo!

*Vanilda Maria Barboza é presidente da Associação de Amparo ao Excepcional Ritinha Prates, de Araçatuba (SP)

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