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(04/07) O cooperativismo e o agronegócio

Celebrado neste sábado (4), o Dia Internacional do Cooperativismo serve para nos lembrar desse importante e essencial sistema econômico brasileiro, que segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é responsável por 50% do PIB (Produto Interno Bruto) agrícola nacional.


As cooperativas auxiliam o agricultor a se manter no campo, fomentando a comercialização dos seus produtos, fornecendo serviços aos seus cooperados e desenvolvendo a região na qual ela se encontra. A geração e distribuição de renda de forma igualitária, a adoção de tecnologias entre os cooperados, e o acesso a grandes mercados juntamente ao valor agregado à produção são algumas das vantagens do trabalho cooperado.

Com importante papel na distribuição de leite, café, trigo, soja, arroz, feijão, carnes, legumes, frutas e demais produtos alimentícios no país, estima-se que somente no setor agro existam 1.555 cooperativas, que reúnem mais de 1 milhão de associados e 190 mil empregados. O setor representa aproximadamente metade de toda a produção de alimentos do Brasil.

As ações no cooperativismo são via de mão dupla, já que a produção é feita igualmente com o intuito de buscar benefícios a todos os seus integrantes, sendo que os associados são, ao mesmo tempo, funcionários e donos do sistema.

Para fins de compreensão, vale lembrar que existem cooperativas de produção, que são aquelas responsáveis pela comercialização dos bens que são produzidos por seus associados; há também as cooperativas de consumo, que possuem a finalidade de comprar bens de consumo e revendê-los a seus associados a preços mais baratos, tornando suas produções mais competitivas; e existem ainda as cooperativas de crédito, que têm a finalidade de oferecer recursos financeiros aos filiados.

Com o mercado tornando-se cada vez mais competitivo, ainda mais no momento de pandemia do coronavírus que estamos vivendo, há tendência de que pequenos produtores sejam suplantados pelos maiores, e a sociedade não sairia ilesa desse processo, pois poderia ocasionar um acentuado êxodo rural e consequente marginalização desses trabalhadores do setor. Os impactos chegariam até mesmo no bolso dos consumidores, destinados a conviver com um mercado menos variado.

Assim, as cooperativas se firmam como estruturas econômicas necessárias e democráticas, que têm muito a oferecer ao agronegócio brasileiro. O cooperativismo encontra terra fértil no Brasil e é necessário que seja valorizado e prestigiado por todos os brasileiros.

*Fábio Brancato é presidente do SIRAN (Sindicato Rural da Alta Noroeste)

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