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(25/06) O inverno e os profissionais de saúde

A diminuição das temperaturas e o tempo seco, aliados à poluição, fazem do inverno a estação do ano mais propícia para o desenvolvimento de doenças respiratórias, como gripe, resfriado, sinusite, rinite, asma e pneumonia. Nesta época, os órgãos de Saúde ressaltam que é preciso ter atenção especial com os idosos, as crianças e as pessoas com doenças crônicas. Este grupo é considerado de risco, por ter o sistema imunológico mais frágil. Em época da pandemia de Covid-19, o cuidado deve ser redobrado.


Tomo a liberdade de incluir neste contexto os profissionais da Saúde. Faz mais de três meses que eles estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus. Passaram o outono, e tudo indica que passarão também o inverno, nesta luta ininterrupta pela salvação da vida alheia. Para cumprir esta missão, todos eles, sejam médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, dentistas, farmacêuticos, assistentes, auxiliares, técnicos etc., possuem um componente chamado paixão.

De forma geral, a área da Saúde é conhecida pela rotina de trabalho árduo e estressante, assim como pela contínua pressão de reduzir sofrimentos. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), o conceito de saúde define-se por um estado dinâmico de bem-estar físico, mental, espiritual e social e não apenas a ausência de doenças.

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, mais de 40 profissionais da saúde, que estão na linha de frente da batalha contra o novo coronavírus, já morreram desde o início da pandemia. O secretário da pasta, José Henrique Germann, afirmou em entrevista coletiva nesta semana, mais de 10 mil pessoas foram afastados de seus cargos por contraírem a Covid-19.

Mais de 70% deles se recuperaram e retornaram aos seus postos de trabalho. Cerca de 3,5 mil seguem tratando a doença. Os dados incluem trabalhadores de hospitais, Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) e laboratórios. No front do combate à doença, esses profissionais sabem do risco que estão correndo e da importância que tem diante do enfrentamento do novo coronavírus.

Atualmente, cada vez mais a sociedade reconhece a importância do trabalho desses profissionais e o desejo genuíno deles em ajudar as pessoas quando elas mais precisam, transformando os desafios em sensação de recompensa que vem com ajudar o outro e a comunidade. As pessoas sob quarentena estão prestando diversas homenagens aos profissionais de saúde que estão cuidando da população infectada pela Covid-19, em todo o mundo. 

E o que temos vistos diante dessa pandemia é que o profissional de Saúde tem verdadeiro espírito de servir e sabe que está realizando uma tarefa que irá ajudar o paciente e toda uma nação. Que possamos, todos os dias, independente de viver em uma pandemia, ou não, seja no inverno, no outono, no verão ou na primavera, valorizar os profissionais da Saúde que deixam as suas casas todos dias, sem saber se vão voltar, para ajudar e cuidar do próximo.

*Vanilda Maria Barboza é presidente da Associação de Amparo ao Excepcional Ritinha Prates, de Araçatuba (SP) 

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