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(28/05) Mais do que nunca, a energia solar é estratégica para o mundo

 Governos de todo o planeta têm buscado soluções para as questões sociais agravadas pela crise da pandemia da Covid-19. As diferenças entre os extratos sociais ganharam um contraste revelador nestes dias ímpares, mostrando que é imprescindível a implantação de políticas públicas que já eram urgentes, mas acabavam mitigadas.

 

A distribuição de renda e de oportunidades se transformou em uma questão estratégica, haja vista os trilhões de dólares que o governo americano tem distribuído aos trabalhadores e os bilhões de reais dispensados pelo governo brasileiro em ajuda emergencial. E neste “boom” de tomadas de decisões está o alívio no bolso das famílias em assuntos essenciais, como acesso à energia elétrica. Neste campo a fonte renovável solar tem muito a contribuir para reconstrução de um mundo mais sustentável e igualitário.

 

A Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), por exemplo, procurou governo federal para apresentar um plano que privilegia principalmente as classes média e baixa. No lar dos assalariados uma conta menor nos gastos com energia pode representar uma questão de sobrevivência. Assim, pode-se melhorar a alimentação, por exemplo, ou se investir melhor em educação, por consequência.

 

Para o caro leitor ter uma ideia da importância de um investimento neste sentido, alguns números ajudam. Uma casa consegue diminuir em até 95% seus custos mensais com a conta de luz. Ou seja, a cada R$ 100 de uma tarifa normal, sobrariam R$ 95 para uma mãe comprar arroz, carne e fruta, que faltaria dado o achatamento do salário. Em termos absolutos, R$ 95 pagariam a mensalidade para um filho em uma universidade com EAD (Ensino a Distância).

 

Segundo mapeamento da Absolar, desde 2012, os investimentos privados acumulados em sistemas fotovoltaicos nos telhados e em pequenos terrenos já ultrapassam R$ 13,8 bilhões no País. As residências brasileiras representam mais de 70% destas conexões, que somam mais de 228 mil sistemas fotovoltaicos distribuídos por mais de 80% dos municípios brasileiros.

 

Por tudo isso, torna-se mais que imperativo que a sociedade brasileira, principalmente a classe política, olhe com mais atenção para esta fonte renovável de energia. A crise atual é uma grande oportunidade para uma virada social da mais alta importância.

 

*Francis Polo é empresário do setor de energia solar em Araçatuba


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