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(12/05) Aumentam as instalações de sistema fotovoltaico durante a pandemia

 Mesmo durante a pandemia da Covid-19, a fonte solar fotovoltaica atingiu, ao fim do primeiro trimestre deste ano, a marca de 5.114 gigawatts (GW) de capacidade instalada no país. Isso representa aumento de 14,4% frente aos 4.470 GW do mesmo período de 2019. Deste total, 55% ou 2,7 GW referem-se a usinas de grande porte, conhecidas no setor como geração centralizada, e os demais 2,4 GW são provenientes dos mais de 208 mil sistemas de mini ou microgeração, ou geração distribuída (GD), sendo estas comerciais e residenciais.

 

Em termos de instalação de usinas, o Brasil teve alta de 21,5% no primeiro trimestre de 2020, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).  Desde 2019, o país vem registrando aumento significativamente positivo no número de instalações de sistemas de micro e minigeração, impulsionado pela alta nas tarifas de energia das distribuidoras, pela redução de custo dos sistemas de energia solar e pela ampliação das linhas de financiamento para esse tipo de projeto.

 

E os principais motivos para este crescimento foram a economia direta na conta de luz, a busca de autonomia na geração, preocupação com o meio ambiente, facilidades de financiamento e também da valorização do imóvel, além disso, após a instalação das placas fotovoltaicas, o período de vida útil é de cerca de 25 anos. Um quarto de século também é a garantia de eficiência dos módulos fotovoltaico.

 

O Brasil possui enorme potencial energético solar em toda sua extensão. Segundo o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, “há um interesse cada vez maior da população, das empresas e também de gestores públicos em aproveitar seus telhados, fachadas e estacionamentos para gerar energia renovável localmente, economizando dinheiro e contribuindo na prática para a construção de um país mais sustentável”.

 

Motivações

 

O empresário do setor fotovoltaico de Araçatuba (SP), Francis Polo, aponta alguns dos motivos para adotar o sistema de uso de energia solar em residências. “A economia na conta de luz é o principal atrativo, pois com a utilização do sistema é possível chegar a 95% de economia e o investimento costuma sair em torno de R$ 15 mil, pensando em uma residência da média brasileira, para uma família de quatro pessoas. Dependendo do tamanho do imóvel, do consumo de potência e dos equipamentos utilizados, é necessária uma quantidade maior de módulos fotovoltaicos, o que encarece o processo”, conta. Para fazer a utilização do sistema residencial é necessário um investimento inicial, alerta Polo. “Mas o retorno é rápido e o novo equipamento se paga de quatro a sete anos, dependendo de como a energia é utilizada”.

 

O técnico em instalação de energia fotovoltaica, Jafet Lourenço, morador de Araçatuba, instalou o sistema de energia solar em casa. Segundo ele, o gasto anterior com a conta de energia era de R$ 480 e hoje passou a pouco mais menos de R$ 100, uma redução que ele considera vantajosa. “É extremamente satisfatório utilizar a energia fotovoltaica em casa. O retorno é certo. Vale a pena”, diz.

 

Manutenção e valorização

 

Quanto à manutenção, a limpeza dos módulos pode ser feita pelo próprio consumidor, o que já reduz gastos, e só precisa ser feita quando as placas estiverem muito sujas, o que demora a acontecer, já que a própria chuva ajuda na limpeza da poeira. “Uma vez por ano é necessária uma inspeção elétrica do seu sistema, para que ele siga trabalhando com qualidade”, destaca o empresário.

 

Ele também ressalta que o sistema fotovoltaico valoriza o imóvel. “O preço médio das propriedades que contam com o conjunto tem até 10% de aumento no seu valor não colocaria valores. Além de ser um investimento que garante a economia de energia, o sistema também faz com que o seu bem valha mais”, finaliza.


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