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Parceria ajuda pequenos agricultores a escoar a produção durante a quarentena

 Uma parceria entre o SIRAN (Sindicato Rural da Alta Noroeste) e a Empresa Júnior Ramo da Terra está ajudando os pequenos produtores rurais da região de Araçatuba (SP) a escoar sua produção que eventualmente esteja parada devido à quarentena causada pela pandemia da Covid-19. A ação visa cadastrar agricultores familiares no site da empresa, especificando quais são as produções de cada um, onde produzem e o telefone para contato. O serviço é oferecido de forma gratuita. A ideia é que, neste período de dificuldade que muitos estão passando, as produções não se percam nas propriedades devido à dificuldade de comercialização.

 

Para se cadastrar, o produtor que estiver interessado deve entrar em contato com a empresa pelo e-mail carlos@ramodaterraej.com ou pelo telefone (18) 99717-6656. Os contatos de cada produtor podem ser acessados no site www.ramodaterraej.com/produtores. Formada por estudantes da Universidade Estadual Paulista de Ilha Solteira (SP), a Ramo da Terra presta serviços e consultorias voltadas para todas as áreas do agronegócio e enxergou neste período uma oportunidade de agregar ainda mais conhecimento. “O nosso principal objetivo é a vivência empresarial sem buscar fins lucrativos. E nada poderia ser mais interessante neste momento, do ponto de vista social, do que contribuir com os pequenos agricultores”, comenta o gerente de comunicação Otávio Cuine.

 

O presidente do SIRAN, Fábio Brancato, afirma que parcerias como estas em um momento tão delicado para todo o mundo é a prova de que a união faz a força. “É muito importante para todos que a produção rural não pare, apesar das dificuldades. O pequeno produtor é o que mais sofre, é o que mais foi atingido. Então, essa é uma excelente oportunidade para ele divulgar de forma totalmente gratuita e vender o seu produto. Esta ação da Empresa Júnior Ramo da Terra, que já é nossa parceira em outros projetos, vai ajudar o pequeno produtor da nossa região a se manter no mercado mesmo durante a pandemia do novo coronavírus”, ressalta Brancato.

 

Procedimentos sanitários

 

De acordo com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), como o setor agropecuário brasileiro já tem uma rotina de cuidados constantes em relação a procedimentos sanitários, poucas mudanças de rotina estão sendo implementadas. Boa parte delas são similares aos cuidados sugeridos pelo Ministério da Saúde à população como um todo.

 

Mesmos assim, alguns pontos da rotina foram alterados em função das medidas preventivas de contaminação, em especial no sentido de manter as distâncias recomendadas entre as pessoas; de fazer higienização; e cuidados a mais com suas equipes, entre eles o aumento do número de carros e ônibus usados para o transporte de trabalhadores. “São medidas que já foram repassadas e adotadas pelos produtores”, diz a superintendente técnica adjunta da CNA, Natália Fernandes.

 

“Os produtores sabem que são responsáveis pela manutenção do abastecimento de alimentos de todos, e estão engajados em manter isso. Principalmente os pequenos e médios produtores, porque os grandes têm melhores estruturas e capacidade de adaptação dessas estruturas por envolverem menor uso de mão de obra, o que diminui o fluxo de pessoas”, finaliza Brancato.

 

O SIRAN

 

Criado em 25 de outubro de 1942, O Sindicato Rural da Alta Noroeste (SIRAN) foi do pioneirismo dos produtores rurais, responsáveis direto pelo desenvolvimento da cidade e que tinham uma visão do futuro. Inicialmente, o grupo formou a Associação de Invernistas e Criadores da Alta Noroeste, com a finalidade de constituir uma sociedade para a defesa dos interesses da classe, tendo sido então escolhida, por aclamação, a diretoria liderada por Carlos Soares de Castro. De lá para cá, o sindicato vem desenvolvendo um trabalho de união entre os produtores rurais, somando esforços para defender a classe produtiva.

 

Atualmente, o SIRAN representa produtores de Araçatuba, Santo Antônio do Aracanguá, Guararapes, Nova Luzitânia, Gabriel Monteiro, Gastão Vidigal e Rubiácea. A entidade é uma referência na prestação de serviços para a classe produtiva rural, quer seja na área de assessoria e orientação, bem como de representatividade na luta dos interesses de seus associados.

 

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