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(01/04) Energia fotovoltaica é alternativa para reduzir a conta de luz durante a quarentena

Em época de quarentena para a prevenção contra o novo coronavírus, o consumo residencial pode levar à sobrecarga alimentadores e transformadores de distribuição, assim como subestações de energia. Uma alternativa viável para reduzir esse impacto no carregamento do sistema elétrico é a geração distribuída, que é a produção descentralizada de energia no próprio local ou nas proximidades de onde a energia é utilizada.

 

Para esse tipo de produção, os consumidores independentes utilizam fontes renováveis, como a energia solar. O empresário araçatubense do setor elétrico e fotovoltaico, Francis Polo, afirma que, como as pessoas vão estar mais tempo nas suas residências, a tendência é que o consumo de energia aumente. No caso de quem possui sistema fotovoltaico, haverá contribuição com a matriz elétrica nacional. “As casas que possuem geração fotovoltaica vão colaborar para que não haja um impacto grande no sistema brasileiro. A energia solar ajuda a aliviar a carga dos transformadores das subestações das concessionárias que estão perto do limite de serem sobrecarregadas nesse período”, explica Polo.

 

Segundo o empresário, a inserção da geração distribuída permite que interrupções tenham menor impacto no sistema, permitindo a redução do tempo de restabelecimento do fornecimento de energia, além de diminuir a quantidade de consumidores afetados. O número de usinas conectadas na modalidade de geração distribuída alcançou 201.773 unidades no Brasil, sendo 201,3 mil do tipo solar fotovoltaica, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). São 2,5 GW em capacidade instalada, dos quais 2,3 GW são de usinas solares.

 

Matriz e vantagens

 

         Segundo Polo, o momento atual, de quarentena, é propício para que o usuário “doméstico” e também o empresário fazer contas e planejar a instalação sistemas fotovoltaicos nos seus lares e empreendimentos. “Todas as informações estão disponíveis em sites de entidades oficiais, entidades classistas e empresas do setor, assim como bancos que fornecem linhas de crédito. Quem fizer as contas na ponta do lápis vai perceber claramente que é um investimento muito vantajoso, sob vários aspectos”, afirma o empresário.

 

Entre os benefícios do uso da geração distribuída estão a redução de perdas elétricas, a maior confiabilidade, a diminuição de investimentos em redes de distribuição e transmissão, a redução de custos (evita a utilização de usinas térmicas), além, é claro, da minimização de impactos ambientais.

 

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a energia solar fotovoltaica representa 99,8% de todos as conexões distribuídas, com mais de R$ 11,9 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões nacionais. No entanto, embora tenha avançado nos últimos anos, no Brasil a energia solar representa apenas 0,3% da matriz elétrica. Nações como Austrália, China, EUA e Japão já ultrapassaram a marca de 2 milhões de sistemas solares fotovoltaicos, bem como da Alemanha, Índia, Reino Unido e outros, que já superaram a marca de 1 milhão.


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