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(22/02) Sistema fotovoltaico gera energia mesmo em dias nublados
Carnaval e chuva são uma dupla praticamente inseparável. Neste ano, não deve ser diferente. As previsões dos institutos de meteorologia indicam chuvas e trovadas até a sexta-feira da semana que vem. E com o céu nublado, quem investiu ou pensa em investir sistemas de energia solar fotovoltaica – principalmente os residenciais –, a matriz energética que mais cresce no Brasil, fica em dúvida: afinal de contas, com o céu fechado as placas fotovoltaicas geram ou não energia elétrica? A resposta é sim.

Os consumidores residenciais lideram o ranking do uso de energia solar fotovoltaica na geração distribuída. Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontam que 75% dos projetos desenvolvidos no Brasil são para áreas residenciais. Apesar disso, a geração de energia solar em dias nublados é uma das preocupações de quem busca instalar um sistema fotovoltaico em casa.

O empresário araçatubense do setor fotovoltaico, Francis Polo, explica que o processo de captação para a geração de energia solar não é interrompido em dias nublados. “A energia solar fotovoltaica é gerada por meio da conversão da luz solar em eletricidade. A reação química ocorre quando a luz do sol incide sobre as células fotovoltaicas, presentes nos painéis do sistema. Ou seja, a geração de energia elétrica a partir da luz do sol está ligada diretamente à luminosidade e não à temperatura. Logo, os dias nublados e frios não são problema, porque a claridade e a irradiação continuam sendo emitidas pelo sol”, afirma Polo.

Ele também explica que em dias de chuva intensa ou céu fechado pode haver alguma dificuldade para a luz atingir as placas solares. Como a irradiação pode ficar retida nas nuvens, isso tende a diminuir a eficiência do sistema, mas nada que seja significativo.

Números do setor

O número de sistemas de energia solar em funcionamento saltou de 8,7 mil para 111 mil no Brasil, nos últimos seis anos, segundo a ABSOLAR. A busca cada vez maior por esses sistemas deve-se pelo fato de ser uma energia limpa e focada na sustentabilidade, sem contar que os projetos chamam a atenção por suprirem quase a totalidade do consumo de energia de um imóvel.

A energia excedente, gerada e injetada na rede da concessionária, rende créditos energéticos que podem ser compensados, ou seja, utilizados, em até 60 meses. “Quando bem dimensionado, um projeto pode trazer uma economia de até 95% na conta de luz”, ressalta Polo.

O crescimento da energia solar no Brasil em números de novos sistemas de geração distribuída saltou de 7 em 2012 para 110.299 mil em 2019. Além disso, o país chegou à marca de 15.600 trabalhadores em 2018 no setor e os investimentos acumulados no país superam R$ 5,2 bilhões de 2012 até 2019.

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