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(15/02) Instalação de placas solares triplica no Brasil e região Noroeste busca crescimento

Graças aos avanços da tecnologia fotovoltaica e aos incentivos de governos por todo o mundo para o desenvolvimento das fontes de energia renováveis, o futuro da energia solar parece cada vez mais promissor. São milhões de consumidores ao redor do mundo que já fazem uso doméstico da energia solar, enquanto vários outros grandes projetos de usinas solares são construídos e operados mundialmente.


As pessoas estão percebendo cada vez mais a importância da energia limpa e, portanto, tornando-se defensoras dos recursos renováveis. Dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) revelam que a instalação de sistemas de produção de energia pela luz do sol nos telhados do país triplicou em 2019. Hoje, funcionam 145,3 mil estruturas que produzem a própria energia por meio da GD (geração distribuída) fotovoltaica.

O número é referente apenas à produção local de energia solar (quando a geração é próxima ao lugar de consumo). Ao analisar toda a GD, incluindo a produção compartilhada e remota, o total de instalações feitas só no ano passado chega a 113,2 mil. Se somar tudo o que há em funcionamento em termos de energia solar pela geração distribuída no país, chega-se ao total de 171 mil sistemas.

Para a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), o aumento de informações sobre o assunto, e o peso da conta de luz impulsionaram esse avanço.

Potencial e benefícios

Apesar do crescimento, esse número poderia ser ainda maior. Ainda, de acordo com a entidade, hoje todo o mercado tem 84,8 milhões de unidades consumidoras. Esse é o potencial, número máximo de unidades que poderiam gerar sua própria energia. Então, 171 mil é apenas 0,2% disso, o que quer dizer que a ainda há muito a se fazer.

O empresário araçatubense do setor, Francis Polo, avalia que um dos principais motivos para que ainda não haja uma maior adesão é a desinformação, pois trata-se de um investimento que traz uma série de benefícios, como economia de até 95% na conta de energia elétrica e valorização do imóvel. “O investimento na instalação no sistema se paga em cinco anos, em média. Além disso, há várias linhas de crédito para a aquisição, e o valor do imóvel aumenta em até 20%. E o principal: você nunca mais ficará sujeito aos aumentos abusivos na conta de luz, pois você gera a sua própria energia elétrica”, ressalta Polo.

Enquanto o Brasil tem cerca de 2,4 GW de capacidade instalada (somando geração nas casas, fazendas e grandes usinas solares), países menos populosos e menores, como Japão e Alemanha, têm algo em torno de 56 GW e 45 GW, respectivamente. Mas, Polo afirma que essa situação já está se transformando e promete mudar ainda mais nos próximos anos. “A expectativa é que Brasil aumente substancialmente o uso de microgeradores de energia solar, especialmente nas residências. No fim das contas, o uso de energia limpa nas residências representa mais economia, tecnologia e sustentabilidade para quem opta por ela. Tudo isso é um grande incentivo para aumentar a utilização deste tipo de energia no país”, finaliza o empresário.

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