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(31/01) Comércio confiante para 2020

Após a recessão dos anos recentes, o Brasil dá sinais de que terá crescimento consistente neste ano. A União espera que o PIB (Produto Interno Bruto) expanda 2,32%, acima da média de 1,7%, prevista pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), para os países desenvolvidos. A expectativa pelas reformas tributária e administrativa também contribui para essa projeção.


Este cenário positivo deve-se, em parte, à melhora dos indicadores macroeconômicos no ano passado. A taxa Selic atingiu o menor patamar da história (5% ao ano), a inflação se comportou abaixo do centro da meta (4,25%) e o Brasil registrou 644.079 empregos com carteira assinada em 2019, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Esse foi o segundo ano seguido de geração de vagas formais e, também, o melhor resultado desde 2013 – quando foram criados 1,1 milhão de empregos com carteira assinada. Ou seja, é o maior número de vagas formais abertas em seis anos.

Embora a informalidade tenha contribuído de alguma forma para a retomada do emprego, o otimismo do empresário e a recuperação do consumo impulsionam a demanda por mão de obra formal. Não por acaso, o FMI prevê que o desemprego caia de 11,6%, no 3º trimestre de 2019, para 10,8% em 2020.

Com o consumo aquecido, a expectativa é que o país expanda as vendas no comércio. Hoje, só os gastos familiares representam 64% do PIB nacional. Levantamento da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) confirma essa tendência. Segundo a entidade, as vendas no varejo ampliado deverão crescer em torno de 5,5% neste ano, enquanto o varejo restrito – que exclui o ramo automotivo e de materiais de construção – crescerá 3%.

Diante desses dados, é possível vislumbrar um ano promissor para o país. Para isso, precisamos avançar mais na implementação de medidas e reformas que desburocratizem a nossa economia, como as referidas reformas. Com essas adequações, teremos um ambiente capaz de reverter o crescimento tímido e os desinvestimentos dos últimos anos.

A estimativa da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) é que 2020 siga o mesmo ritmo crescente de vendas no varejo paulista com faturamento de 6% a mais que os R$ 741,4 bilhões estimados para 2019. Com determinação, este ano certamente será de resultados positivos para todos.

*César Braga é presidente da Associação dos Lojistas do Calçadão de Araçatuba

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