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(29/11) A recuperação da construção civil
A construção civil é um termômetro da economia. Passados cinco anos de retração em todo o país, que refletiu na redução de lançamentos, de obras e de vendas, o setor volta a trilhar o caminho do desenvolvimento. Na região Noroeste, um bom exemplo é Birigui, onde quatro grandes empreendimentos foram lançados neste segundo semestre de 2019, e que somam juntos investimento superior a R$ 120 milhões, e VGV (Valor Global de Vendas) de aproximadamente R$ 250 milhões.
 
Entre os motivos que explicam essa retomada está a queda da inflação, diminuição do desemprego, aprovação de reformas por parte do poder público, a redução das taxas de juros do financiamento imobiliário e o acirramento da concorrência entre os bancos. É preciso destacar que, com a taxa Selic no menor patamar da história, o custo dos financiamentos está descendo a ladeira.
 
Na Caixa, banco que lidera o crédito voltado à compra da casa própria, a redução dos juros caiu 22,9% em 2019. As novas taxas partem de 6,75% ao ano, o que representa uma economia de um carro zero quilômetro, de R$ 35 mil, para financiamento de R$ 250 mil em 30 anos. Além disso, a estatal lançou uma nova linha de crédito imobiliário indexado ao IPCA (o índice de inflação oficial), com taxas a partir de 2,95% ao ano, mais IPCA.
 
Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostram que, entre abril e julho últimos, o número de lançamentos no país aumentou 11,8% ante o mesmo período de 2018. De acordo com o levantamento, foram lançados 30.607 unidades residenciais no segundo trimestre deste ano. Desse total, 21.044 foram construídos no Sudeste e 3.649, no Centro-Oeste.
 
Os indicadores de atividade e de emprego na indústria da construção brasileira alcançaram em outubro o maior nível dos últimos sete anos, revela pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada na segunda-feira (25). O Índice de Nível de Atividade alcançou 49,9 pontos no mês passado, semelhante ao registrado no fim de 2012, enquanto o Índice de Número de Empregados ficou em 48,5 pontos, também o mais alto desde outubro de 2012. Segundo a CNI, os indicadores da pesquisa variam de 0 a 100 pontos e, quando estão abaixo de 50 pontos, mostram queda da atividade e do emprego.
 
Já o Índice de Confiança do Empresário da Construção (Icei-Construção) subiu para 62 pontos neste mês. Com o crescimento de 3,2 pontos em relação a outubro, o indicador está 8,4 pontos acima da média histórica, que é de 53,6 pontos. A disposição para fazer investimentos melhorou: o índice de intenção de investimentos – compra de máquinas e equipamentos, pesquisa, desenvolvimento e inovação de produto ou processo – aumentou para 37,9 pontos neste mês e está 5,4 pontos acima do registrado há um ano e 4,1 pontos acima da média histórica. A confiança do setor aumentou, porque melhorou a percepção dos empresários sobre as condições atuais da economia. Que continue assim por muito tempo, não só para a construção civil, mas para todos os setores, para todo o Brasil.
 
*Aurélio Luiz de Oliveira Júnior é presidente do Sinduscon OESP

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