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(29/09) É para frente que se anda
O setor da construção civil é o que apresenta a maior intenção de contratação de profissionais para o último trimestre de 2019, com expectativa de 12%, o que representa um salto de 4 pontos percentuais na comparação com o terceiro trimestre deste ano, de acordo com a Pesquisa de Expectativa de Emprego, realizada pelo ManpowerGroup.
 
Retomando a sua força, a construção civil continua andando para frente com sinais de que está recuperando o vigor do período pré-crise econômica, conforme levantando da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Em agosto, o índice de evolução da atividade do setor cresceu 0,8 ponto, alcançado 49,2 pontos.
 
O índice de evolução do número de empregados subiu 0,6, quando comparado a julho, indo a 49,9 pontos. Embora ainda abaixo dos 50 pontos – patamar que indica que o setor ainda encolhe –, os indicadores mostram melhora em todos os meses de 2019, acompanhado de otimismo dos empresários com o futuro próximo. Como o governo está reduzindo as taxas de juros, existe expectativa por parte das construtoras de que as pessoas voltem a comprar imóveis financiados. E muitas empresas do setor estão buscando capital para fazer mais investimentos, o que inclui a contratação de novos profissionais.
 
Em agosto, a UCO (Utilização da Capacidade Operacional) ficou em 58%, o que representa acréscimo de 1 ponto percentual frente ao mês anterior e 2 pontos percentuais em relação ao nível de 12 meses atrás. Segundo a CNI, apesar dos sinais de recuperação, a intenção do investimento do empresário da construção civil mantém-se volátil. Em agosto, o indicador subiu para 37,2 pontos, segunda marca mais elevada de 2019 e acima da média histórica de 33,7 pontos – o indicador vai de 0 a 100 pontos e, quanto maior o valor, maior a disposição em fazer investimentos.
 
A sondagem apresenta expectativas positivas no setor em relação ao nível de atividade e à compra de insumos e matérias-primas, indicadores que chegaram a 54,8 pontos e 53,7 pontos, respectivamente, o que sinaliza expectativa de aumento de demanda nos próximos seis meses. Por outro lado, os indicadores de novos empreendimentos e serviços apresentaram leve recuo, de 0,6 ponto e de 0,2 ponto, respectivamente.
 
Há expectativa de contratação, mas todos estão no aguardo das principais reformas, como da previdência, tributária e trabalhista. Esse contexto gera um cenário de incerteza e os empregos ainda não estão sendo criados. A perspectiva é que tudo correrá de acordo com a agenda reformista na economia, para que haja a retomada dos investimentos e consequentemente mais oportunidades de emprego.
 
*Aurélio Luiz de Oliveira Júnior é presidente do Sinduscon OESP

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