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(27/07) Expô e Complexo Equestre: resultados e orgulho
Faz praticamente um mês que Araçatuba respira agronegócio em razão de dois grandes eventos. Em julho, foram quase 20 dias de exposição agropecuária, no recinto de exposições Clibas de Almeida Prado. O local, que se transformou no maior e mais tecnológico Complexo Esportivo Equestre da América Latina, recebeu milhares de pessoas e animais, entre bovinos, equinos e ovinos.

Entre os dias 5 a 14, período da 60ª Exposição Agropecuária de Araçatuba (Expô), contamos com a participação de mais de 1100 animais (sendo pelo menos 600 bovinos, 300 ovinos e 200 equinos), reunidos nas diversas atividades previstas, como shopping, julgamentos, leilões e provas. Em relação ao gado bovino, os destaques ficaram por conta das raças Tabapuã e Araguaia, pela primeira vez expostas na Expô, sendo esta última inclusiva desenvolvida por um pecuarista araçatubense. Os eventos das raças equinas também surpreenderam. As provas do Quarto de Milha superaram, e muito, as expectativas. Juntas, contaram com mais de 650 inscrições (número mais de 20% superior ao do ano passado). Mais de 80 cavalos Mangalarga participam dos julgamentos em mais de 25 categorias.

Já as raças ovinas participaram da 22ª Exposição de Ovinos, e os julgamentos foram ranqueados pelo torneio Cabanha do Ano, da Aspaco (Associação Paulista dos Criadores de Ovinos), assim como pela Associação Brasileira de Criadores de Ovinos Suffolk (ABCOS). Depois de dois anos, a comercialização de animais voltou a girar durante a feira, sendo que o preço médio dos animais estava em torno de R$ 5 mil. Isso tudo sem falarmos dos negócios fechados com as revendas de tratores, com equipamentos com preço superior a R$ 800 mil, e os bancos presentes na feira. De forma geral, a prefeitura fala em, ao menos, R$ 25 milhões movimentados pela cidade.

Independentemente de valores, que são realmente significativos, não há como ser absolutamente preciso na mensuração do que a feira rende após a sua realização, pois ela é uma vitrine de tudo o que Araçatuba e região produzem nos setores primário, secundário e terciário da economia, em favor do agronegócio, em favor da nossa história. O certo é que ela fomenta, estimula, promove a cidade e o Noroeste Paulista.

Uma semana depois da Expô, foi a vez do 42º Campeonato Nacional Quarto de Milha. Depois de muita luta e muito esforço do SIRAN, da Prefeitura de Araçatuba e de criadores apaixonados por cavalos, as provas atraíram público superior a 5 mil pessoas por dia. Segundo a ABQM (Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha), foi a maior competição de todos os seus 50 anos de história, batendo recordes. Foram feitas quase 9 mil inscrições em 18 modalidades; mais de 2.200 cavalos e 1.300 atletas estiveram na cidade buscando o almejado título de campeão nacional, com prêmios que passaram de R$ 1 milhão.

Ressaltemos o fato de, em apenas quatro meses, termos construído o maior e mais tecnológico Complexo Esportivo Equestre da América Latina. Todo esse trabalho elevou Araçatuba a uma nova condição: agora, além de Capital do Boi Gordo, somos a Capital do Quarto de Milha. Com isso, temos atraído a atenção de outras instituições, como a Anca (Associação Nacional dos Cavalos de Apartação) que deseja instalar aqui a sua sede, e o núcleo regional paulista da categoria, que confirmou a realização do campeonato paulista na nossa cidade, no mês que vem.

Que venham as próximas competições, os próximos eventos, e mais parceiros, para orgulho de todos nós!

*Fábio Brancato é presidente do SIRAN (Sindicato Rural da Alta Noroeste)

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