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(27/04) CLIENTE NA MÍDIA: Capital também do Quarto de Milha

Araçatuba está entrando em uma nova era. A terra mais valorizada do Noroeste Paulista, cujo pasto farto para invernadas de imensas boiadas a tornou conhecida décadas atrás como Capital do Boi Gordo, agora passa a ser compartilhada por animais da raça equina mais versátil da qual se tem notícia, a Quarto de Milha. Que os desavisados não se enganem, se o plantel bovino não é numeroso como antes, por contingência do dinamismo do mercado, continuam aqui importantes nomes da pecuária nacional. Com o cavalo em questão ocorre algo análogo. Os três grandes eventos brasileiros que passam a ocorrer na cidade (Congresso do Cavalo Quarto de Milha, em abril; Campeonato Nacional, em julho; Potro do Futuro, Copa dos Campeões e Derby, em outubro) vão reunir os maiores criadores do País, embora os seus animais estejam em outras pastagens.

 

Os números são expressivos. O contrato da parceria entre o Sindicato Rural da Alta Noroeste (SIRAN) e a Associação Brasileira do Quarto de Milha (ABQM) tem prazo de duração de 10 anos (lembrando que a prefeitura concedeu o recinto de exposições Clibas de Almeida Prado ao sindicato por 20 anos, e este fator foi decisivo para a concretização desse sonho). Na década em questão, o SIRAN pretende investir entre R$ 25 milhões e R$ 30 milhões em benfeitorias na área, incluindo as três pistas de provas que estão sendo construídas, com 6 mil m2 cada uma, além de outras três pistas de aquecimento (que também estão em construção), com 3,2 m2 cada uma, sem cobertura.

 

A previsão é que, a cada evento, sejam movimentados cerca de R$ 12 milhões, com a visita de 10 mil pessoas ao dia, 8 mil inscrições em 19 modalidades de competição, e aproximadamente 300 expositores. Além disso, cálculo da ABQM indica que serão necessários 3 mil leitos da rede hoteleira regional para acomodar os frequentadores de cada evento.

 

O projeto de Araçatuba é o maior da América Latina relacionado a provas equestres. Grandioso, portanto, é uma palavra bem adequada para defini-lo. E é bom que se diga que nada disso ocorreu à tôa ou concretizou-se por acaso, por sorte. Este novo panorama é resultado de uma articulação que levou anos por parte do SIRAN junto à ABQM, e que contou com o engajamento pessoal do prefeito Dilador Borges. Ou seja, o que vemos hoje é o fruto de planejamento, motivação e muito trabalho. Não fosse essa parceria construída com esforço e bases sólidas, provavelmente não iríamos vislumbrar em curto espaço de tempo um horizonte tão promissor.

 

Essa significativa conquista deve sim ser celebrada, porém a comemoração ocorrerá simultaneamente às ações operacionais, que estão apenas no início. E dá-lhe construções, ampliações, reformas e adequações na infraestrutura do recinto, desenvolvimento de planos de logística e mobilidade, busca de patrocinadores, e por aí vai. Há um longo e próspero caminho pela frente, e temos absolutamente tudo para que ele dê certo, a começar pela vocação para o agronegócio (que nunca perdemos), carro forte da economia regional e nacional. Seremos sempre a capital do Boi Gordo e agora também do Quarto de Milha.

 

*Fábio Brancato é presidente do Sindicato Rural da Alta Noroeste (SIRAN)


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