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(22/09) ARTIGO: É tempo de um novo Contador

        Foi-se o tempo em que o contador era apenas um “tirador de guias” ou “guarda-livros”. Esta é uma reflexão necessária em razão da data (22 de setembro) na qual se comemora o Dia do Contador. A atual legislação e a dinâmica do mercado exigem um perfil que domine o processo de gestão, a política organizacional do cliente, e almeje o seu crescimento. Do ponto de vista prático, dia a dia a profissão é aprimorada em sua parte técnica, deixando de lado a as ações manuais – antigamente, o contador era visto tão somente como encarregado de registrar manualmente em livros cada ocorrência contábil do negócio.

 

Por isso, o contador deve manter-se em constante atualização. Nesse sentido, como diz o professor Bruno Salotti, coordenador da graduação em ciências contábeis da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo), a chegada de novas tecnologias está alterando a antiga profissão, e quem não acompanhar esse ritmo acabará ficando para trás. É fato que as atividades burocráticas da área passaram a ser geridas com a utilização de softwares especializados. “O profissional deixou de produzir os dados e passou a analisá-los, com o objetivo de prever o impacto contábil de cada decisão de negócios”, diz Salotti.

 

O profissional de contabilidade mais requisitado hoje em dia é uma espécie de “cientista de dados contábeis”. Ele colabora no desenho de operações para gerar economia fiscal, e, de forma geral, ajuda a definir as estratégias da organização que atende. Para isso, tem que dominar ferramentas de análise de big data e business intelligence.

 

O professor da IBE-FGV, mestre e especialista em Gestão de Pessoas, Sergio Henrique Miorin, resume as qualidades necessárias ao contador. “O profissional moderno necessita de um perfil eclético, muita capacitação e conhecimento para se manter no mercado corporativo. Precisa ter uma abertura grande para adquirir conhecimento, ser flexível e estar sempre pronto para as mudanças”.

 

É importante ter capacidade de navegar pela interdisciplinaridade do mundo dos negócios. Isso quer dizer que, além de ter um conhecimento sobre a própria área, o contador também deve saber de economia, administração, estatística, direito e tecnologia. Ou seja, quem tem sólida formação em ciências contábeis e visão panorâmica de outras áreas, além de fortes competências comportamentais, é mais bem avaliado no mercado de trabalho. Melhor ainda se conseguir ser inovador e criativo, buscando sempre soluções diferenciadas.

 

*André Américo é empresário da área contábil e diretor do SESCON Regional Araçatuba (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo)


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