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CLIENTE NA MÍDIA: Ritinha Prates entrega a primeira órtese produzida na entidade

O CER (Centro Especializado em Reabilitação) Ritinha Prates, de Araçatuba (SP), entregou hoje (25), a primeira órtese produzida na oficina ortopédica da entidade, que entrou em funcionamento em janeiro deste ano. O primeiro equipamento foi entregue a Paul Anka Urbano Gonçalves, de 56 anos, morador de Santo Antônio do Aracanguá.

Há quase dois anos, ele sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) isquêmico, que deixou paralisado o lado esquerdo de seu corpo. Todo o procedimento de confecção do equipamento foi concluído em 14 dias. Antes, o paciente precisaria viajar a São José do Rio Preto, distante 150 quilômetros, para realizar o mesmo procedimento. Com uma diferença, a órtese poderia levar até um ano para ficar pronta.

Para o coordenador do setor de Fisioterapia do CER, Marcos Adriano Mantovan, são inúmeros os benefícios que órtese traz à vida do paciente. “Além de uma melhora na qualidade de vida e no tratamento do usuário (é assim que os profissionais da entidade referem-se aos pacientes), a órtese vai ser importante para evitar o surgimento de outros problemas, como uma possível deformidade no pé esquerdo”, explicou Mantovan.

Sonho

O operador de máquinas Cléber José do Prado, sobrinho de Gonçalves, disse que hoje a família não teria condições de comprar uma órtese. “Foi uma maravilha isso que aconteceu (a doação da órtese). É um sonho realizado. Não teríamos condições de comprar. Teríamos que fazer um aperto muito grande no orçamento que já é pequeno”, afirmou. Todos os custos de produção do aparelho foram arcados pelo Ritinha Prates. Segundo Mantovan, uma órtese, semelhante a que foi produzida pelo CER custaria R$ 600,00.

Oficina

A Associação de Amparo ao Excepcional Ritinha Prates inaugurou sua oficina de prótese e órtese em dezembro do ano passado. Mas ela passou a funcionar neste mês. Para isso, a entidade investiu cerca de R$ 40 mil na adequação do espaço e compra de materiais. “Nós percebemos que há uma demanda de pacientes que, muitas vezes, não conseguem o equipamento. Essa oficina vem para suprir essa necessidade, que faz parte do nosso serviço: de atender a todos, oferecendo sempre uma melhor qualidade de vida”, disse Maria Aparecida Nascimento Xavier (Cida), presidente da instituição.

Hoje, conforme levantamento da associação, cerca de 100 pacientes aguardam por um equipamento, que pode custar até R$ 4 mil, quando adquirido pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A oficina irá produzir as órteses e próteses de acordo com a demanda de pacientes que são atendidos pelo CER.

Para isso, serão necessários dois técnicos ortopédicos, que já estão contratados. Por mês, somente na área de fisioterapia, o local presta 200 atendimentos. Marcos Adriano Mantovan acredita que essa fila interna (de pacientes que já são atendidos pelo CER) seja totalmente zerada num prazo de dois meses.

Habilitação

Mantovan explica ainda que o próximo passo do CER é conseguir junto ao Ministério da Saúde habilitação da oficina ortopédica. Com isso, a entidade passaria a receber uma verba de custeio, mensal, de R$ 56 mil. “O projeto já está pronto, já estamos em conformidade com o que o Ministério solicita, falta apenas a concessão da habilitação, para que possamos atender e melhorar a qualidade de vida de mais pacientes”, concluiu o coordenador.

A Entidade

Sem fins lucrativos, a Associação de Amparo do Excepcional Ritinha Prates trabalha na área da saúde e inclusão social, por meio do Hospital Neurológico Ritinha Prates, que atende atualmente 60 pacientes internos com deficiências neurológicas severas e irreversíveis. A entidade também é a mantenedora do Centro Especializado em Reabilitação III – Ritinha Prates (CER III Ritinha Prates), que presta serviços nas áreas física, visual e auditiva. Entre os seus valores está o tratamento humanizado, além do respeito a conceitos éticos, morais, ambientais e filantrópicos.


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