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Ritinha Prates amplia estrutura, projetos e tem sobras de vagas no atendimento a deficientes visuais

Dois mil e dezesseis foi um ano marcante para a Associação de Amparo ao Excepcional Ritinha Prates (AAERP), a começar pela ampliação de sua estrutura. Em março foram inauguradas as novas instalações do Serviço de Nutrição e Dietética (SND), que agora somam 333 m², e consumiram investimento superior a R$ 530 mil, entre ampliação e reforma (com a unificação do refeitório dos pacientes, com o dos colaboradores e o lactário, em um mesmo lugar), e aquisição de equipamentos.

 

Destaque também para os projetos implantados, como a Pet Terapia, realizada pelo hospital neurológico em parceria com a Associação de Proteção e Defesa dos Animais (APDA). A finalidade dos encontros de pacientes e animais, no salão de eventos da entidade, é estabelecer momentos alegres e descontraídos, diminuir o nível de estresse, estimular o desenvolvimento afetivo, melhorar a capacidade motora, melhorar a autoconfiança, estimular a memória e ter efeito calmante e antidepressivo. Atualmente, são atendidos no hospital 60 internos, de 40 municípios, por meio de profissionais qualificados, e especializados em suas respectivas áreas (assistência social, enfermagem, terapia ocupacional, farmácia, nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, odontologia e medicina especializada).

 

Destaque também para a wiiterapia, que foi implementada no Centro Especializado em Reabilitação (CER). Também conhecida como exergames, a técnica utiliza os jogos interativos na fisioterapia para consciência corporal e equilíbrio, aumentar a capacidade de locomoção, a amplitude de movimento dos membros superiores e inferiores, além de motivar o paciente.

 

Atendimento na área visual

 

Referência regional no atendimento nas áreas auditiva, física e visual, com capacidades mínimas definidas, o Centro passa por uma situação inusitada. Os atendimentos de reabilitação física (200 usuários ao mês), auditiva (150), e protetizações auditivas (34) são atendidas no limite da capacidade do CER. Mas, em relação aos atendimentos na área visual, há sobra de vagas. No ano passado, apenas 7 pacientes passaram pelo Centro, em média, por mês, mas a capacidade de atender é de 150, ao mês.

 

O coordenador do CER, Marcos Adriano Mantovan, acredita que o fato ocorre por falha na comunicação das secretarias de Saúde dos municípios da região. “Notamos que muitos atendimentos não são realizados, pois a informação demora a chegar até o paciente, e, quando, chega, o encaminhamento não ocorre da forma correta, desde a Unidade Básica de Saúde das cidades da região até a secretaria Municipal e Saúde de Araçatuba. Desde o início, o CER bem desenvolvendo um trabalho junto à Secretaria Municipal e Saúde de Araçatuba e à Direção Regional de Saúde, para melhorar essa comunicação. Entendendo melhor o processo e alinhando os procedimentos, mais pessoas serão atendidas”, explica Mantovan. O fato é que o CER, pode e deve atender em toda a sua capacidade, para o bem da população, como destacada a presidente da AAERP, Aparecida Nascimento Xavier. “O CER III é uma conquista muito importante para todos nós, pois a população de 40 municípios é beneficiada pelos serviços de referência e excelência prestados aqui”, comenta a presidente.

 

O CER III Ritinha Prates funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Trata-se de um ponto de atenção ambulatorial especializado em atendimento especializado em reabilitação, concessão, adaptação e manutenção de tecnologia assistiva (o termo identifica todo o arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover vida independente e inclusão), constituindo-se em referência para a rede de atenção à saúde no território. O equipamento da AAERP é direcionado ao atendimento de pessoas com deficiências auditiva, física e visual, de qualquer os sexos e idades encaminhadas pelos serviços de saúde da região de abrangência da DRS II.

 

Para o ano que vem, a previsão de novas ampliações de serviços. O planejamento da AAERP inclui a construção e operacionalização de uma oficina ortopédica, como lembra a presidente da AAERP. “Quando pleiteamos o CER, pensamos conjuntamente na oficina ortopédica, para a confecção de próteses e órteses. Neste ano, a Prefeitura de Araçatuba nos cedeu um terreno no Jardim Carazza. Agora, nossa equipe está concluindo as tratativas junto ao Ministério da Saúde para concretizarmos mais essa ação em favor da população regional”, afirma Cida Nascimento Xavier.

 

A Associação

 

Sem fins lucrativos, a Associação de Amparo do Excepcional Ritinha Prates (AAERP) existe há 39 anos trabalha na área da saúde e inclusão social, por meio do Hospital Neurológico Ritinha Prates (HNRP), com a prestação de serviços especializados a pessoas com deficiências neurológicas, e também por meio do Centro Especializado em Reabilitação (CER III), no qual atende pessoas com deficiência auditiva, física e visual. Entre os seus valores está o tratamento humanizado, além do respeito a conceitos éticos, morais, ambientais e filantrópicos.


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